A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu dois envolvidos em roubo com restrição à liberdade da vítima, praticado contra um taxista em julho deste ano. Um dos presos já havia praticado outros três roubos contra taxistas e motoristas de aplicativo – categoria que protestou por mais segurança nesta segunda-feira (14/10). A ação ocorreu na semana passada por intermédio da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS).
Em 1° de julho, um jovem de 18 anos, na companhia de outros dois, iniciou uma corrida do ponto de táxi da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto até a Escola de Administração Fazendária (Esaf), próximo ao Jardim Botânico. No meio do caminho, anunciaram o assalto com uso de arma de fogo.
O taxista foi obrigado a dirigir por uma estrada de terra e a fornecer a senha do cartão bancário. Ele chegou a ser colocado no porta malas do carro. Segundo a polícia, os assaltantes passaram a rodar com o veículo e a efetuar compras com o cartão do motorista na região de Águas Lindas (GO) e Brazlândia. A vítima foi abandonada na BR-080, próximo a Brazlândia.
O veículo foi levado para São Sebastião, onde um quarto envolvido de 27 anos fez compras com o cartão do taxista. “Ele efetuou a compra das bebidas porque eles foram fazer uma festa depois do roubo”, explicou o delegado-chefe da DRS, Leandro Ritt.
Imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais permitiram a identificação do homem, que, segundo o delegado, deverá responder por furto mediante fraude. Ele foi preso em São Sebastião, cumpriu a prisão temporária e já foi liberado.
Já o assaltante de 18 anos, preso em Ceilândia, aguarda julgamento. “Ele vai responder por roubo de veículo e sequestro relâmpago. A pena praticada para esses dois crimes tem sido de 12 anos”, informou o delegado. O autor deverá responder por outros quatro crimes: roubo a taxistas, dois roubo de motoristas de aplicativo e um roubo a pedestre.
Os outros dois envolvidos na abordagem ao taxista continuam foragidos, mas já foram identificados.