O modelo foi implementado em fevereiro do ano passado. O serviço atinge, hoje, mais de 2 milhões de habitantes do DF
A Estratégia Saúde da Família (ESF) registrou aumento de 100% em cobertura populacional um ano após a implementação do modelo, em fevereiro do ano passado. O balanço foi divulgado na tarde desta quarta-feira (28/2) pelo governador Rodrigo Rollemberg e pelo secretário de Saúde, Humberto Fonseca, no Palácio do Buriti.
A meta estabelecida no início do projeto era de ampliar a cobertura da atenção primária no DF de 30,7% para 62% até 2018. De acordo com Rollemberg, o serviço aumentou 69,1% e atinge mais de 2 milhões de habitantes. “É importante registrar que, quando começamos o nosso governo, tínhamos 28% de cobertura populacional no DF”, disse o governador.
A política de atenção primária é responsável por atendimentos como consultas, exames de rotina e ações de prevenção, por exemplo, contra o câncer. A estratégia tirou do âmbito hospitalar atendimentos como pré-natal, acompanhamento do desenvolvimento de crianças até dois anos, monitoramento de pacientes diabéticos e hipertensos, entre outras atividades como vacinação e tratamentos odontológicos. O objetivo do projeto era reduzir a demanda das emergências.
Os centros de saúde passaram a ser chamados de Unidade Básica de Saúde (UBS). Eles ficaram responsáveis por promover o acesso à saúde, acompanhar os ciclos ao longo da vida do paciente, classificar o risco para atendimentos especializados, manter atualizado o cadastro da população que atende, realizar visitas domiciliares e organizar e filtrar a demanda para os hospitais. A assistência conta também com equipes rurais, prisionais e itinerantes.
Atualmente, são 549 equipes de saúde da família, das quais 320 constam no cadastro do Ministério da Saúde. Cada grupo é responsável pelo atendimento de 3.750 usuários, em média. As unidades com quatro ou mais equipes funcionam das 7h às 19h, as demais, atendem das 8h às 17h.