As semanas de moda têm uma origem antiga e acompanham o desenvolvimento da sociedade, assim como a arte, a literatura, a música e tantas outras formas que encontramos para nos expressar. Em meados dos anos 1850, modelos desfilaram com peças de alta-costura na França e, ali, as criações dos estilistas saíram dos manequins e passaram a ser exibidas nas passarelas.
O costume deu origem às semanas de moda atuais, que acontecem por todo o mundo, em diversos países e capitais. Embora a pandemia tenha mudado um pouco o calendário e o formato fashion nos últimos anos, os desfiles voltam aos poucos a uma normalidade. É importante ressaltar que a normalidade fica apenas nos calendários. Nas passarelas, as cores, a criatividade e o disruptivo comandam o show.
Rio
Em solo brasileiro, as semanas de moda desta temporada começaram em abril, no Veste Rio, com 40 marcas expondo. O destaque ficou com o brilho e a cor. Nas roupas estampadas ou em potentes criações em color block, os babados e a leveza mostraram que a alegria e o conforto continuam sendo as apostas da moda.
Ceará
Em 20 desfiles, o DFB Festival, em Fortaleza, trouxe tendências marcantes e que passearam por todos os eventos de moda verão do Brasil. Entre elas, as cores saturadas, o crochê e os metalizados. Além do brilho, que já pode ser considerado o queridinho do ano.
Minas
Em seguida, veio a Minas Trend, em Belo Horizonte, e um dos grandes destaques foi a exposição Entretecer, que mostrou o processo criativo da Coleção Verão 2023 Musas, collab entre o artista Leonard
Brizola e o estilista Victor Dzenk. Em evidência, muito brilho, cor e bordado. As plumas também aparecem aqui e ali, misturadas e muito bem harmonizadas com a miscelânea de tons e texturas.
São Paulo
Na maior semana de moda brasileira, o Projeto Ponto Firme levou para as passarelas uma coleção criada por egressos, detentos, mulheres em situação de violência doméstica, pessoas trans e refugiados da Escola Ponto Firme. O brilho e o crochê dividiram o protagonismo com um casting marcado pela diversidade, com diferentes silhuetas, gêneros e com a modelo Maju Araújo, que tem síndrome de Down.
Por Correio Braziliense