Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito da frase sobre “um cabo e um soldado” para fechar STF, replicou post no Twitter defendendo prisão de Mello
São Paulo – A decisão de Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, de determinar a soltura dos presos em segunda instância sem trânsito em julgado causou reações fortes nesta quarta-feira (19).
No Twitter, a palavra Lula chegou ao primeiro lugar nos Trending Topics mundial, lista dos assuntos que estão gerando mais repercussão.
Nos Trending Topics do Brasil, também estão em destaque os termos Marco Aurélio Mello, #stfvergonha e “O STF É UMA VERGONHA”.
Outro termo que chegou próximo do topo foi “#UmCaboUmSoldado”, referência a um vídeo de julho em que Eduardo Bolsonaro, filho do presidente e deputado federal eleito, diz que bastaria um cabo e um soldado para fechar o STF.
Nesta tarde, Eduardo retuitou uma publicação no Twitter que defende que Mello deveria ser preso:
Marco Aurélio Mello fez questão de dar a liminar para soltar Lula e todos os presos em condição parecida um dia antes do recesso do judiciário para impedir a avaliação do plenário.
Esse sujeito precisa ser preso.
— Leandro Ruschel ? (@leandroruschel) 19 de dezembro de 2018
O Movimento Brasil Livre (MBL) convocou uma manifestação para às 17 horas em frente ao STF.
O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), futuro ministro da Cidadania do governo de Jair Bolsonaro, disse, em postagem no Twitter, que a decisão acarretará “consequências trágicas” para a credibilidade da Justiça brasileira e afetará a luta contra a corrupção.
A senadora Ana Amélia (PP-RS), candidata à Presidência na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), disse ter ficado perplexa e com a decisão que leva à insegurança jurídica. Ela disse “lamentar profundamente” a medida. A parlamentar questionou se há uma coincidência entre a nomeação do ex-juiz Sergio Moro para o Ministério da Justiça e a nova definição.
Acho que já começaram a reforçar as trancas nas portas de suas casas e janelas. São milhares de criminosos perigosos, estupradores e homicidas, que foram condenados.
Fonte: Portal Exame