O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guilen, confirmaram que a autoridade monetária considera manter a taxa básica de juros (Selic) elevada por “por mais tempo”. E, nesse sentido, admite a possibilidade de corte na taxa apenas a partir de junho de 2023, acompanhando as estimativas do mercado contidas no boletim Focus, elaborado pelo BC.
“A gente não comenta abertamente os impactos e, como o mercado enxerga a curva de juros, temos dito que é muito cedo para pensar em corte de juros, e comunicamos isso na ata (do Copom)”, reforçou Campos Neto, não descartando as chances do corte da Selic começar a partir de junho.
No relatório, o BC elevou de 1,7% para 2,7% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e, pela primeira vez, divulgou a estimativa de crescimento do PIB em 2023. Pelas projeções do BC, o PIB brasileiro vai desacelerar no ano que vem, apresentando uma alta modesta, de 1%.
Por Correio Braziliense