Categorias são excluídas porque recebem pelo Fundo Constitucional. Para outros setores, governo prometeu que, até dezembro, vai conseguir antecipar pagamento para ‘dentro do mês’ trabalhado.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/s/e/dmPaw8TYibQQDZH0pUGQ/21090587426-e2650b68b5-k.jpg)
A promessa de pagar os servidores até o fim do mês trabalhado – em vez do quinto dia útil do mês seguinte – só vai valer para quem recebe diretamente do governo do Distrito Federal. No entanto, quem é da área da segurança pública, da saúde ou da educação vai continuar recebendo no quinto dia útil. Isso porque este grupo é vinculado à União e é pago com o Fundo Constitucional.
O compromisso de antecipar o pagamento para os servidores foi feito pelo secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, em entrevista ao Bom Dia DF nesta terça-feira (3). Segundo ele, a medida passa a funcionar a partir de dezembro.
A forma de pagamento ainda dentro do mês trabalhado era realizada até a gestão do ex-governador Agnelo Queiroz. Por conta da crise financeira, o governo Rodrigo Rollemberg passou a pagar os servidores até o quinto dia útil do mês seguinte.
Até dezembro, o secretário declarou que o governo vai buscar trazer o dia de pagamento para “mais perto” do começo do mês. Ou seja, em vez de os servidores receberem no quinto dia útil, podem receber, por exemplo, no terceiro já a partir de novembro.

Na entrevista, Sampaio também comentou o resultado positivo que trouxe o DF para os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo ele, a melhora não significa que haja “folga” de orçamento e que o governo possa perder o controle. Nem significa que o GDF já pense em ações buscando a reeleição.
“A gente não se move pensando em situação eleitoral. Inclusive a gente comprou muitas brigas para deixar a cidade melhor. […] O que temos agora são melhores condições para manter o funcionamento da cidade.”
Sendo assim, medidas de austeridades ficam mantidas – como o contingenciamento de despesas como diárias e passagens nas secretarias ou a impossibilidade de oferecer reajuste a servidores.