Doleiro Alberto Youssef disse que fez pagamentos para o senador. Collor nega.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki autorizou na última quinta-feira (14) a quebra do sigilo fiscal e bancário dosenador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). A decisão foi publicada apenas nesta segunda-feira (18), informa o portal G1. A quebra do sigilo vale apenas pelo período investigado – entre 1º de janeiro de 2011 a 1º de abril de 2014.
O pedido de quebra de sigilo foi feito pela Polícia Federal na operação Lava Jato, que investiga um esquema de propina entre a Petrobras, empreiteiras e partidos políticos. A denúncia é de que Collor pode ter se beneficiado com R$ 3 milhões em propina da BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras.
O senador foi mencionado pelo doleiro Alberto Youssef em um de seus depoimentos em delação premiada à PF. Segundo Youssef, foram feitos vários depósitos para Collor, a pedido de Pedro Paulo, ex-ministro e dono de uma empresa que fazia negócios com a Petrobras. De acordo com o MPF, foram encontrados comprovantes de depósitos durante buscas na casa do doleiro que somam R$ 50 mil.
Collor nega as acusações. Quando o Ministério Público pediu a abertura de processo contra o senador, Collor disse que era inocentee negou qualquer tipo de relação pessoal ou política com Alberto Youssef.
Fonte: Época