Bolsa foi largada em frente ao local; faixa do Eixão foi fechada. Esquadrão usou robô para fazer varredura em mochila.
A Polícia Militar isolou na manhã desta quarta-feira (26) a entrada principal do Banco Central, na área central de Brasília, após receber denúncia de suposta ameaça de bomba. Uma bolsa preta foi deixada em frente ao prédio. Uma das faixas do Eixão foi interditada, e o trânsito na região ficou lento. Varredura feita pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) descartou a existência de explosivos.
O esquadrão antibombas do Bope deu início à inspeção antes das 9h. Um robô foi utilizado para fazer um raio X da mala. Por volta de 9h40, servidores informaram que havia tênis, desodorante aerosol, agenda, pasta com papéis, fone de ouvido, roupas, sacola plástica, escova de dentes, cabos, caixa de perfume, lanterna, estilingue, um vidro e perfume dentro da bolsa.
O Corpo de Bombeiros também havia enviado equipe ao local, para verificar a possibilidade de haver gases nocivos no pacote. Ao todo, foram mobilizados cerca de 30 militares das duas corporações.
O Banco Central disse suspeitar que a mochila tenha sido furtada. Imagens do circuito de segurança da instituição, que não serão liberadas, mostram um homem jogando a mochila e saindo correndo em seguida. A perícia vai ser acionada para identificar o proprietário da bolsa.
A denúncia de suposta ameaça de bomba chegou à Polícia Militar por volta de 6h50, pelo 190. A entrada de trás do banco, usada pelos funcionários, não foi interditada durante a operação. O primeiro andar, o térreo e o primeiro subsolo foram evacuados por precaução e liberados assim que a PM descartou a presença de explosivos.