No futuro, quando estiver a fim de sair, um usuário do Tinder poderá contar com o aplicativo para que o serviço cuide sozinho da indicação do parceiro e da atividade a ser feita.
Pelo menos é o que acredita Sean Rad, chairman da empresa e da Swipe Ventures, braço do Tinder responsável por caçar e adquirir tecnologias ligadas ao negócio da paquera virtual.
Em uma conferência realizada na última terça-feira, 21, Rad afirmou que o Tinder contará com um reforço da inteligência artificial, o que tornará seus serviços mais convenientes — e os usuários, talvez, mais preguiçosos. Ele imagina o seguinte cenário:
“Em cinco anos, o Tinder pode estar tão bom [que] você poderá tentar algo como: ‘Hey, Siri, o que há para esta noite?’. E o Tinder apareceria e diria: ‘Há alguém por perto por quem você talvez se sinta atraído. Ela também está atraída por você. Ela está livre amanhã à noite. Sabemos que vocês dois gostam da mesma banda, e [essa banda] estará se apresentando — você gostaria que nós comprássemos as entradas para vocês?’.”
Atualmente, o Tinder faz sugestões com base em amizades e gostos em comum, coisas obtidas com a ajuda do banco de dados do Facebook. A ideia, segundo reporta a BBC, é amplificar a quantidade de informações obtidas para tornar a experiência ainda mais personalizada.
Outra possibilidade é usar tecnologia de realidade aumentada para descobrir quem está ou não disponível para encontros. O usuário só precisaria apontar a câmera do smartphone em direção a outra pessoa e o app informaria qual é o status de relacionamento dela. “Isso definitivamente vai impactar os encontros”, disse Rad.