Apesar de interdição na pista, a fiscalização do Detran informou que o fluxo esteve dentro da normalidade na manhã de hoje
O trânsito na região da Galeria dos Estados, onde uma parte do viaduto do Eixão Sul desabou, teve fluxo um pouco menos intenso na manhã desta sexta-feira (9/2). A pista segue fechada nos dois sentidos, próximo ao local da queda. Já a parte inferior, do Buraco do Tatu até a altura do Setor Hospitalar Sul, permanece bloqueada no sentido Norte-Sul.
O diretor de Policiamento e Fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran/DF), Glauber Peixoto, declarou que o trânsito tende a ser mais intenso no período da tarde, a partir das 17h. “Por volta das 7h, estava fluindo muito bem, até porque o fluxo de carros é maior no Eixo L no período da manhã. Como o Buraco do Tatu está liberado no sentido dos veículos provenientes da parte norte, não há problemas nesse horário para quem está vindo”, afirma. Ele acrescenta que, à tarde, a retenção pode aumentar em decorrência da chuva.
Glauber explica que os engarrafamentos estão dentro do esperado, principalmente após a transformação de nove faixas em duas. “No fim da tarde, fazemos, por volta de 17h, fazemos um controle especial no Eixo W. Ontem instalamos novas sinalizações para auxiliar motoristas e os pedestres. A insistência destes últimos, em especial, em atravessar o Eixo W pela parte de cima tem contribuído com a retenção do tráfego. Por isso, temos pedido a eles que utilizem sempre a passagem subterrânea”, enfatiza o diretor.
As obras para que os motoristas possam desviar do local do acidente começaram na tarde de quinta-feira (8/2). Em conjunto, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Departamento de Estradas e Rodagem do DF (DER/DF) ampliam os eixinhos L e W, que passarão a ter seis faixas.
Travessia de pedestres
Para evitar a travessia da via, agentes da fiscalização do Detran colocaram tapumes à beira da pista do Eixo L. O trajeto tem gerado dúvida e indignação entre os pedestres. Aposentada, Maria Elisa Oliveira, 70 anos, conta que costumava atravessar a passagem subterrânea para ir à parada de ônibus. Agora, sem saber qual caminho percorrer, ela enfrenta dificuldade no novo percurso. “É muito complicado, e ainda tem uma subida. Isso não era para ter acontecido. Se tivesse manutenção, não estaria tão difícil assim. Complicou o trânsito e a nossa passagem”, comenta.
Retirada de carros
Em relação aos três carros atingidos pela estrutura, ainda não há previsão de remoção dos veículos. “Estamos aguardando a Defesa Civil e o escoramento da estrutura. Ainda não há data exata para isso, mas, assim que tudo estiver seguro e escorado, poderemos remover os veículos atingidos”, afirmou o superintendente de obras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Geraldo Jacinto.