A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou estado de pandemia do novo coronavírus no dia 11 de março de 2020, pouco mais de três meses depois do primeiro registro da infecção na China. Era a segunda vez que a autoridade sanitária fazia tal alerta no século 21.
A história da humanidade está repleta de momentos de descontrole da disseminação de doenças, que levaram morte e medo ao dia a dia da população.
A Ciência e a medicina tiveram importantes avanços nos últimos 12 séculos, onde diminuíram a taxa de mortalidade e possibilitaram um salto na expectativa de vida da população mundial. O desenvolvimento das vacinas foi um marco para a humanidade, em termos de saúde pública, iniciado ainda no século 18, durante uma pandemia de varíola e claro que, a água tratada, o desenvolvimento econômico e social estão entre os principais fatores que nos permitiram viver por mais tempo e com mais qualidade .
Desde o inicio de 2020 nos encontramos em uma guerra contra um vírus que no mundo todo já matou mais de 5 milhões de pessoas e no Brasil levou a vida de mais de 620 mil.
No Brasil, os números de casos, ultrapassam a marca de 23 milhões e graças ao incansável trabalho dos profissionais de saúde, aos investimentos na estrutura de atendimento, ao nosso SUS e à vacina impediram que o número de mortos fosse bem maior.
A resposta da ciência foi surpreendente, passado 10 meses desde o inicio dessa tragédia mundial, a primeira vacina já havia sido desenvolvida no reino unido e as primeiras pessoas já estavam sendo vacinadas.
Roberto de Lucena, 55 anos, é Deputado Federal pelo Podemos de São Paulo, Presidente da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção e Pastor da igreja O Brasil Para Cristo.
Num artigo recentemente publicado por Roberto Alves de Lucena, quando o assunto é Pandemia, o Deputado vê com muita preocupação o momento atual e teme esse sentimento que parte da sociedade tem, de que a pandemia tinha acabado. Elogia as autoridades que cancelaram as festas de Réveillon, principalmente nas capitais, assim como o cancelamento do carnaval. E destaca que sua opinião, não é por ser um pastor evangélico, mas que é preciso superar algumas equações, como a da vacina. Para o Deputado, o Brasil avançou muito no quesito vacinação e tornou-se referência mundial, mas ainda temos muito a superar. Tem a 3ª dose e uma variante, além do que houve uma queda na procura pela 2ª dose da vacina. E destaca que é preciso levar a sério a vacinação para superar a pandemia e resolver o problema econômico do país.
O Deputado Roberto de Lucena recomenda a vacinação e orienta que todos os lideres encorajem o seu povo a se vacinar, para que assim possa se evitar um novo surto ou uma nova variante. Ele mesmo já tomou as duas doses e sua terceira dose será nesse mês de janeiro de 2022.
Sobre o Presidente Jair Bolsonaro, o deputado destaca que, se pudesse tê-lo aconselhado, ele teria sido o primeiro brasileiro a se vacinar, para que seu exemplo como Presidente da República e Líder de um País estimulasse a sociedade a se vacinar também. Mas que tomar ou não a vacina é um decisão pessoal.
E tratando-se da pandemia, o Brasil tem atualmente mais de 110 milhões de brasileiros com alguma insegurança alimentar e 19 milhões passando fome. Na opinião do deputado o Brasil voltou ao mapa da fome e esse tema deve ser tratado com prioridade. E concorda com o Presidente Jair Bolsonaro, que houve um exagero na política do “fica em casa” e há muito que se corrigir pois a pandemia deixa um rastro de dificuldades.
E no meio dessa crise quando o assunto é o aumento do fundo eleitoral, o deputado encara como “um tapa na cara da sociedade, um escárnio”, ele tem um projeto de lei que defende a extinção do fundo partidário eleitoral.
A previsão de até R$ 5,7 bilhões em recursos públicos para o fundo eleitoral em 2022 passou a valer na terça-feira (21/12). Trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que havia sido vetado, foi promulgado pelo presidente Jair Bolsonaro e está publicado no Diário Oficial da União.
“Com nossos impostos, financiamos todos os partidos políticos. Mesmo aqueles que não nos representam. Entendo isso como antidemocrático. Partidos políticos devem ser financiados com a contribuição voluntaria dos seus filiados. O fundo eleitoral saltou de uns R$ 2 bilhões para quase R$ 5 bilhões. O Podemos votou totalmente contra. “ ( Deputado Roberto de Lucena)
Há algum tempo estamos diante de uma grande reflexão entre a vida e a morte. Antigamente quando a morte batia a porta, a vacina não era uma opção, e a peste e suas variantes varreram boa parte da humanidade. Do final do século 16 para o inicio do século 17, o mundo ainda passava por recorrentes surtos da Grande Peste, que dizimou 1/3 da população européia no século 14. Nesse período, as únicas medidas de proteção contra o contágio de doenças eram o uso de máscaras e a quarentena.
Hoje, enfrentamos o vírus, as variantes e as variáveis. As variáveis são, às vezes, mais prejudiciais do que o vírus e suas variantes. Quase sempre as variáveis são políticas e não leva em conta a vida, mas as próximas eleições, infelizmente.
Da Redação Brasil 060