De acordo com o próprio site do WhatsApp, o serviço prestado é (e continuará sendo) gratuito
Usuários do WhatsApp foram surpreendidos na última quarta-feira, quando suas mensagens pararam de ser enviadas e o aplicativo ficou fora do ar. Sempre que ocasiões como essa acontecem, os espertalhões das notícias falsas aproveitam para distribuir cascatas por aí. Ontem não foi exceção.
Aquele grupo da família, movimentadíssimo no “bom dia” e “boa noite”, ganhou mais uma mensagem – a seguinte:
“Amanhã, às 6 horas eles estão terminando WhatsApp e você tem que pagar para abri-lo, isso é por lei Esta mensagem é para informar todos os nossos usuários, nossos servidores foram recentemente muito congestionados, por isso estamos pedindo que você nos ajude a resolver este problema. Exigimos que nossos usuários ativos enviem esta mensagem para cada uma das pessoas da sua lista de contatos para confirmar nossos usuários ativos que usam o WhatsApp. Se você não enviar esta mensagem para todos os seus contatos, o WhatsApp começará a cobrar. Sua conta permanecerá inativa com a conseqüência de perder todos os seus contatos. Mensagem de Jim Balsamic (CEO do WhatsApp), tivemos um uso excessivo de Nomes de usuário no whatsapp Messenger. Nós Estão a solicitar a todos os utilizadores que Para toda a lista de contatos. Se vocês Não reencaminhar esta mensagem, teremos Como sua conta é inválida e será excluída dentro das próximas 48 horas. Por favor NÃO ignore esta mensagem ou whatsapp Não reconhecerá mais a sua ativação. Se você deseja reativar sua conta depois”, diz a longa, falsa e quase incompreensível mensagem “do WhatsApp”.
Conforme o blog Me Engana que eu Posto já percebeu, é comum que mensagens falsas venham recheadas do pior uso da língua portuguesa – exatamente como esta. Outro fator que comprova a “fake news” é que em uma simples busca na internet é possível descobrir duas coisas: 1) esse texto tem trechos de uma outra mensagem falsa circulada há tempos – e, inclusive, desmentida pelo próprio Whatsapp; e 2) o CEO do WhatsApp se chama Jan Koum, que também é co-fundador da companhia – e não Jim Balsamic (que em mensagens antigas chegou até a ser Jim ‘balsâmico’).
Aliás, de acordo com o próprio site do WhatsApp, as mensagens enviadas são (e continuaram sendo) gratuitas.