O Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros tem registrado, em média, 50 focos de incêndio todos os dias no Distrito Federal. De acordo com a corporação, esta quantidade está dentro da “normalidade” para os meses da seca. Em setembro, os bombeiros registraram a maior área queimada deste ano. Apenas no dia primeiro foram cerca de 1.200 hectares em chamas, espaço equivalente a 111 campos de futebol. O número corresponde a quase a metade de todo o mês de agosto, em que foram registrados 3.149,49 hectares de área queimada em todo o DF (igual a 290 campos de futebol).
O grupamento informou que o impacto desses incêndios é grande para o meio ambiente. A corporação, contudo, alegou que é uma característica do período seco da região e que os números ainda devem aumentar, mas os bombeiros continuarão os trabalhos para minimizar essas situações.
Baixa umidade segue – O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com sede no Sudoeste, informou que o clima seco deve permanecer. De acordo com o instituto, não há ainda previsão de chuva para o território do Distrito Federal. As estatísticas medem apenas até a próxima semana. Segundo o instituto, as máximas e mínimas da umidade relativa do ar nesses sete dias estão entre 50% e 15%. As temperaturas nesse período podem chegar a 33ºC.
O instituto acrescentou que a baixa umidade facilita o surgimento de focos de incêndio. De acordo com o Inmet, a vegetação seca faz com que o fogo se espalhe com mais facilidade, aumentando os territórios atingidos.
Fogo em local militar – O incêndio na Área da Marinha teve início há cinco dias e até o fechamento dessa edição não havia sido totalmente controlado pelos bombeiros. A amplitude queimada foi de cerca 1.200 hectares, segundo o Grupamento de Proteção Ambiental. Os bombeiros informaram que o território pode ser maior já que nem a medição nem o incêndio foram concluídos. (J.A.)